Botafogo 0 x 1: Império do horror.
Não gosto dos jogos que o Botafogo entra na condição de favorito porque o adversário está “fragilizado”.
Lembram da partida contra o Atlético-PR?
Pois é. Aconteceu de novo.
Eis o Botafogo de uns tempos pra cá. Adora ressuscitar defunto.
Porque o atual time do flamengo é um timeco em pandareco. Na única jogada que o Pet acertou, todo o sistema defensivo desmoronou – Lucio Flavio marcou de longe (no mínimo, 5metros), Alessandro tomou bola nas costas, FF e Antonio Carlos bateram cabeça. Pronto: gol. O chilique de Leo Moura tentando “organizar o meio de campo” na primeira etapa mostra o desequilíbrio deles.
Só que, da nossa parte, os mesmos problemas de quando nunca tínhamos ouvido falar de Larissa Riquelme nem Polvo Paul.
Um meio de campo omisso, mal escalado, sem peças de reposição, dependendo exclusivamente dos lampejos de Lucio Flavio (foram três).
Só que com um detalhe piorado: o ataque não funciona mais. Na verdade, desde a saída do Loco, não funciona.
Caio até que foi melhor do que no período pré-Copa, mas lamento meu caro: não dá pra perder um gol como o que surgiu na sua frente no finalzinho do primeiro tempo, após grande jogada (a única!) do Lucio F lavio e do Marcelo Cordeiro.
E o Edno? Bem o Edno perdeu um gol dentro da pequena área, um gol que o Loco faria de canela. No mais, continua como excelente opção para um time de rúgbi, jamais para o Botafogo.
Jobson fez duas belas jogadas, mas estava ansioso demais. E a decepção maior foi o Herrera. Alguém viu o argentino no segundo tempo? Ninguém.
Como já disse, Fahel tem voltado a ser o Fahel 2009. E, para piorar, Fábio Ferreira fez uma partida abaixo da sua média.
Tudo isso reunido, mais um técnico que não parece ter aproveitado o tempo para preparar opções táticas, resultou nessa derrota medíocre para um time medíocre num jogo medíocre.
E convém nos preparar: um Maicosuel só não vai resolver os problemas alvinegros.
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