quarta-feira, 11 de julho de 2012


MAIS QUE NUNCA, POLÍTICA É ECONOMIA CONCENTRADA
" Se em um horizonte temporal previsível não há "saída da crise" para o capital, de maneira complementar e antagônica, o futuro dos trabalhadores e dos jovens depende, em grande medida, senão inteiramente, da capacidade para abrir espaços e criar "tempos de respiração" políticos próprios, a partir de dinâmicas que hoje só eles podem mobilizar. Estamos em uma situação mundial na qual o decisivo passou a ser a capacidade destes movimentos - nascidos sem aviso - se organizarem de tal modo que conservem uma dinâmica de "autoalimentação", inclusive em situações nas quais não existam, no curto prazo, desenlaces políticos claros ou definidos (...) em última instância, as questões sociais decisivas são: "quem controla a produção social, com que objetivo, segundo que prioridades e como pode ser construído politicamente esse controle social". Possivelmente seja este o sentido dos processos e consignas "de transição" hoje em dia. Alguns poderão dizer que sempre foi assim. Mas, dito nos termos acima constitui uma formulação em grande medida, se não completamente, nova" (François Chesnais; indispensável  para entender a desordem neoliberal; nesta pág).

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