O Valor de hoje, na pág 4 do caderno “Eu &”, traz reportagem do sempre competente Matías Molina sobre a queda vertiginosa da circulação do PiG (*).
De 1996 a 2009, a Folha caiu 43% (se o Otavinho não fosse filho do dono já tinha sido demitido).
O Globo, 36% (se os filhos do Roberto Marinho …).
O Estadão caiu 23%.
Não é à toa que os Mesquita tiveram que terceirizar o jornal e preservaram as páginas de “opinião” (e que opinião !).
É uma indústria de sucesso.
Que tem, hoje, como business plan, derrubar o presidente Lula e meter a mão na grana do Erário para se salvar (o Molina jamais diria isso, é claro).
O Molina aponta as causas da feroz decadência.
A situação econômica do país em 2009.
(No terceiro trimestre, a economia começou a bombar e hoje deve crescer à base de 4%, 5% ao ano … PHA)
Os próprios jornais cortaram a circulação para não gastar papel.
Sei o que é isso.
Trabalhei no Jornal do Brasil no tempo do Nascimento Brito e o sonho dele era ter uma circulação apenas suficiente para circular no Country Club – e economizar papel.
Outra causa, diz o Molina, é a clipagem.
O clipping eletrônico substituiu a assinatura.
Tem a ação dos agregadores, como Google e Yahoo (o Molina não citou o Conversa Afiada, que pena !).
E os próprios jornais que, segundo o Molina, cortaram os gastos com promoção de assinaturas e vendas.
Mas, o nosso dileto Molina se esqueceu da principal causa da acelerada decadência do PiG (*).
O PiG(*) não presta, Molina !
Você que é espanhol da gema e lê o El País.
Se você tivesse que ficar trancado numa ilha deserta e pudesse ler um único jornal: você escolheria a Folha, o Estadão, o Globo, Molina ?
Molina, você sabe !
O PiG (*) é um lixo.
Paulo Henrique Amorim
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