A TV Record já
tinha melado o mensalão, com a entrevista que o ex-prefeito
de Anápolis, Ernani de Paula, concedeu a este ansioso blogueiro: o mensalão –
que está por provar-se, como diz o Mino Carta – nasceu do ventre do Carlinhos
Cachoeira, para o Demóstenes se vingar do Dirceu e ajudar o Cerra a tomar a
Presidência.
Por isso, o Nunca Dantes mandou avisar a seus amigos no
Congresso: ele quer as duas CPIs (a da Privataria também, não é isso, Jilmar ?),
porque elas melam
mensalão (que ainda está por provar-se, como lembra o
Mino).
A Globo é lenta.
Só nesta quinta-feira a manchete do Globo
descobriu a pólvora: o Cachoeira vai melar o mensalão.
O editorial da
Folha (*) (sempre ilegível) também parece ter percebido: o
Cachoeira vai melar o mensalão.
Bem que o Ali Kamel tenta convocar uma CPI própria, da
Globo: a que constrange o Protógenes e condena um petista de
Brasília.
Merval será o relator dessa CPI do Ali Kamel.
Merval já
antecipou o voto do Ministro Lewandowski e decidiu julgar o mensalão no Supremo
o mais rápido possível.
Por que essa pressa toda ?
Para não dar
tempo de o Cachoeira, o Demóstenes, o Perillo e o Ernani melarem o
mensalão.
É fazer de conta que o Roberto Jefferson é o Thomas
Jefferson.
Provavelmente, não faz diferença se o Supremo julgar o
mensalão hoje ou no ano que vem.
Com o Peluzo ou sem o Peluzo (essa
parece ser a aflição piguenta (**): garantir que o Peluzo condene o
Dirceu).
Porque este ansioso blogueiro quer ver o Supremo condenar o
Dirceu.
Quer conhecer as provas da corrupção, peculato ou formação de
quadrilha.
Tudo isso, como diria o Mino, ainda está por
provar-se.
E o Supremo, com a turba ou sem a turba, precisa de provas
para condenar.
Como sabe o Merval, na denúncia, em dúvida, contra o
réu.
No julgamento, em dúvida, pró réu.
A menos que o Ali Kamel
seja Ministro do Supremo.
Paulo Henrique
Amorim.
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