quinta-feira, 7 de junho de 2012


m 2011, o governo errou, e errou muito na economia

João Sicsú, Carta Capital 
A era Lula de boas taxas de crescimento está sendo abandonada. No segundo mandato, longe de conselheiros liberais, o presidente Lula mostrou, com nitidez, capacidade de decidir pelo caminho do crescimento com inclusão social.
O Brasil cresceu entre 2007 e 2010, em média, 4,5% ao ano, a despeito do tênue crescimento negativo do ano de 2009. O Brasil está retornando para a fase do crescimento medíocre. A taxa de desemprego ainda continua baixa, mas a geração de empregos formais sinaliza o enfraquecimento gradual da economia.
No ano de 2011, o governo errou e errou muito. Tentou desacelerar a taxa de crescimento do ano de 2010, que havia sido 7,5%, para algo em torno de 4,5%. Errou a mão: o crescimento de 2011 foi de 2,7%.
A política monetária elevou os juros Selic ao longo do primeiro semestre do ano passado. Cortes de 50 bilhões de reais nos gastos públicos foram prometidos. O superávit primário foi aumentado em R$ 10 bilhões. E medidas macroprudenciais reforçaram o cenário de contração.

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