segunda-feira, 18 de abril de 2011

PROPOSTA DESNECESSÁRIA


Por Carlos Chagas.
Um animal, a tiros de revólver, assassinou doze crianças numa escola, no Rio. Por conta disso, deve-se proibir a posse de armas de fogo? Fosse assim e os automóveis deveriam ser banidos da civilização. Ou ainda há pouco um tarado não investiu e atropelou dezenas de ciclistas, em Porto Alegre?
Sugere o senador José Sarney, através de projeto de lei, a realização de um novo plebiscito para saber se o cidadão comum apóia a proibição. Essa manifestação já aconteceu, anos atrás, e a resposta da sociedade foi clara, pelo direito de dispor de revólveres ou espingardas, em casa.
Até porque, sabia-se de antemão, os bandidos ignoraram o primeiro plebiscito e continuaram utilizando suas armas.
Nos tempos de Vitorino Freire e mesmo depois, quando da dissidência da Frente Liberal, Sarney botou o revólver na cintura e saiu de casa disposto a matar ou morrer, como está registrado em sua biografia autorizada. Aceitaria ser humilhado, se um plebiscito tivesse estabelecido a proibição, décadas atrás?

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