De caçador de escravos fujões a porteiro de favela?
Não se poderá ter forças armadas profissionais e eficientes, quando as utilizam foram de sua formação profissional, cuja missão maior é a defesa da pátria. O que estão fazendo com o honorável Exército brasileiro é de deixar de queixo caído qualquer cidadão brasileiro e honesto que se sinta estupefato a que ponto chegou a instituição militar.
Nada contra se fornecer segurança às comunidades cariocas que vivem à margem da segurança pública. Mas empregar o Exército Brasileiro como porteiro de favelas cariocas parece-me igualar-lhe a sua atribuição de caçador de escravos fujões, nos estertores do império de Pedro II. O que diferencia é que naquela época, existiam militares de brio e honra, como Caxias, Osório, Benjamim Constant, Sena Madureira. Os de hoje, nem tanto. O que temos hoje de militar com brilho e honra? Onde se encontram as autoridades militares que se deixam levar por um canto de sereia?
O carreirismo ou pequeno agrado, como as mordomias dadas aos generais?
É uma pena.
Tristes tempos.
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