domingo, 1 de abril de 2012


1964/2012:'É TEMPO DE MURICI, CADA UM CUIDE DE SI'
Decorridos 48 anos do golpe militar de 1964, o conservadorismo brasileiro vive uma deriva decorrente da implosão da ordem neoliberal no plano externo  e de três derrotas presidenciais sucessivas para o PT. Não tem projeto, não tem lideranças --Demóstenes Torres pretendia ser o candidato de renovação em 2014; Serra é contestado entre seus próprios pares, como se viu na prévia do PSDB, em SP.  Globo, Estadão, Folha,Veja e outros mal disfarçam a afoiteza em sepultar o cadáver político de Demóstenes, símbolo deste ocaso histórico. Antes um parceiro de afinidades e campanhas dos savonarolas midiáticos, o demo representa hoje um risco de contágio explosivo (leia reportagem nesta pág sobre o envolvimento da mídia no caso; leia também no Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim,o depoimento do ex-prefeito de Anápolis, desvelando os elos entre Cachoeira, Demóstenes e a mídia na trama do 'mensalão'). Há um clima de salve-se quem puder no ambiente abafado da direita brasileira. São tempos interessantes. Se vivo, possivelmente o coronel Tamarindo, protagonista da Guerra de Canudos (1896-1897), repetiria aqui a frase famosa: 'É tempo de murici (*fruta da caatinga), que cada um cuide de si'. (LEIA MAIS AQUI)

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