A ENCRUZILHADA DO DESENVOLVIMENTO - A mídia perdeu o poder de veto sobre o debate econômico, mas a esquerda ainda hesita em ocupar o vácuo aberto pela crise. É hora de apertar o passo. Não é força de expressão dizer que o Brasil aproxima-se de uma daquelas provas cruciais da história, cujo desfecho distinguirá o seu futuro como um simples mercado ou uma grande Nação. A opção progressista impõe rupturas maiores, mais corajosas e menos digeríveis ao conservadorismo do que tudo o que foi feito até agora. O pacote econômico desta 3ª feira --o que se sabe dele-- ao mesmo tempo em que endossa esse caminho demonstra o acanhamento dos meios escolhidos para alcançá-lo. Para superar o limbo mitigatório, o desenvolvimento brasileiro requer um maior controle público sobre o sistema de crédito e financiamento; o controle estatal sobre o câmbio, portanto, o fim da livre conversibilidade de capitais e a incorporação do comércio exterior como ferramenta de política de desenvolvimento --o que implica sobretaxar ganhos especulativos de commodities e proteção contra importações predatórias. Não cabe a um governo, ainda que progressista, estabelecer o debate conceitual e político desse projeto. Essa é uma tarefa intrínseca aos partidos, à intelectualidade engajada e às forças que o sustentam na sociedade. Com a palavra o PT. (LEIA MAIS AQUI) (Carta Maior 02/04/2.012)
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