O governo estava preparado e tão logo foi divulgada a iniciativa do Ministério Público do DF e Territórios de investigar o ministro Guido Mantega (Fazenda), uma liminar foi impetrada e o Supremo Tribunal Federal ordenou a suspensão do procedimento. O MPDFT abriu procedimento para investigar a suspeita de que Mantega se omitiu, ao demorar um ano para mandar investigar denúncias contra o presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, sob suspeita de corupção e de movimentar no exterior US$ 25 milhões, segundo apurou a Polícia Federal. O STF decidiu liminarmente que o caso deveria ser analisado pela Procuradoria Geral da República. A apuração ficará parada até que o plenário decida no mérito se ministros de Estado devem ser investigados pela PGR ou pela primeira instância. O STF não tem prazo para decidir sobre isso, o que pode paralisar a investigação indefinidamente. Mantega escolheu Denucci para o cargo, mas pediu ao PTB que chancelasse a indicacão, no que foi atendido, mas em fevereiro de 2011 a direção do partido oficiou ao ministro retirando o aval e recomendando investigação sobre as denúncias de maracutaia que o envolviam. Mantega somente abriu sindicância mais de um ano depois, quando a imprensa denunciou as suspeitas contra Denucci. O objetivo da investigação do MPDFT é (ou era) apurar se Mantega cometeu improbidade administrativa em relação a denúncias de um esquema de corrupção na Casa da Moeda. O pedido de apuração foi feito por um grupo de senadores.
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