O AR PARADO NO MUNDO: À ESPERA DO 17 DE JUNHO. - Critica-se na esquerda grega uma ambiguidade supostamente oportunista: de um lado, a recusa ao programa de arrocho exigido pelo comissariado do euro em nome dos credores; de outro, a opção por permanecer nos marcos da União Europeia, sem abandonar o euro. A crítica faz sentido quando se concebe a adesão à moeda única como uma declaração de renúncia a qualquer projeto nacional, portanto, uma transferência integral da soberania democrática aos diretórios e organismos que asseguram e supervisionam a supremacia das finanças desreguladas na zona do euro. A acusação perde sentido quando a posição da Syriza, que disputa a preferência do eleitorado grego nas eleições do dia 17, deixa de ser encarada apenas como a conveniência de uma nação com histórico de elites sonegadoras e governantes corruptos, para assumir contornos de um questionamento mais amplo. Não só aos alicerces que ordenaram a implantação do euro desde 1992;mas também ao legado de interdidos e vetos que ergueram um cordão de isolamento entre o poder das finanças e a democracia; entre o interesse nacional e os livres mercados.(LEIA MAIS AQUI)
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