Depois da temporada de estréia pela Toleman, Senna passou a defender as cores míticas da Lotus, era uma quinta-feira (4/04/85), quando o carro 97T com motor da Renault Lotus negra . (Pois lembrava o nosso primeiro título mundial com Emerson Fittipaldi, em 72).Senna sentou no cockpit do Lotus número 12, no circuito de Jacarepaguá, no Rio o público foi ao deliro, prevendo grandes vitórias.
Senna foi o primeiro piloto a entrar na pista para os treinos livres de quinta-feira. Afinal, tudo era novo: a temporada, o carro, o motor e a motivação. "Não posso prometer vitória, o nosso motor é o mais beberrão e isso nos leva a estudar muito a tática de corrida. O que posso prometer é muita luta pelo pódio". E lutou, mesmo sendo a estréia na Lotus, ele conseguiu o quarto lugar no grid, atrás da Ferrari de Michele Alboreto, do Williams-Honda de Keke Rosberg e do seu parceiro Elio de Angelis. Senna largou bem, manteve a posição e estava na briga pelo segundo lugar contra Alboreto quando o motor parou com pane elétrica na 41a das 61 voltas. Ele tinha descoberto o caminho da vitória na Fórmula 1 e já na segunda corrida do ano, em Portugal, venceu a primeira de suas 41 corridas de F 1, uma vitória maiúscula, debaixo de chuva, deixou o autódromo do Estoril, (PRG) na sua história. Ficou na luta, Senna terminou a primeira temporada na Lotus com duas vitórias, sete poles position, seis pódios e 38 pontos, num honroso quarto lugar.
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