sexta-feira, 26 de março de 2010

A FALENCIA DA GRECIA.

Em1981 a Grécia foi praticamente obrigada a fazer parte da União Europeia, para isso, balanços financeiros foram fechados à marretadas, como diziam os antigos contadores. A maquilagem econômica começou a derreter. Portugal e Espanha já colocaram as respectivas barbas de molho.
A tragédia grega termina de uma forma ou de outra, no bolso povo alemão. No futuro deveremos enfrentar de certa forma peculiar sistema previdenciário grego, para não falar do italiano. O problema é não só a acumulação de dívida dos estados membros, mas uma desigualdade econômica crescente entre eles. A UE não pode abandonar a Grécia aos tubarões do mercado financeiro, nem tampouco, a Espanha, Portugal, Irlanda ou Itália,  tampouco expulsá-los. Ou seja, está condenada à morrer abraçados.
A União Européia é uma potência econômica mundial que se comporta como se não o fosse, Porque a comunidade de estados da Zona do Euro não pode se permitir abandonar a Grécia aos tubarões dos mercados financeiros, nem tampouco a Espanha, Portugal, Irlanda ou Itália (os chamados países PIIGS). É igualmente impossível expulsar um ou todos eles da união monetária. A UE não pode pois outra coisa que defendê-las: está condenada à solidariedade. Tanto faz de que forma se organize a ajuda financeira a Atenas. Pêsames estão proibidos.
Os países da zona do euro já não seguem mais à margem, à medida que terão de defender a moeda comum contra a especulação internacional. Quando o Euro foi introduzido em 1999, estabeleceram-se três dogmas incontestáveis, a saber: a política fiscal é ineficiente, a inflação virá motivada através das reservas monetárias e os mercados, quando o permitam, corrigirão os desequilíbrios de maneira automática.

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