Faltou a conservadora “The economist” atribuir o óbvio resultado da pesquisa à scensão de governos de esquerda em nossa região, que mudaram a forma de administrar, tanto a política de seus países, aumentando a participação popular, como a Economia, com uma alteração do rumo neo-liberal que as Nações latino-americanas tomaram na década de 90 (e que gerou miséria, empobrecimento e desemprego) para um direcionamento social-democrata keynesiano, com algumas práticas de socalismo participativo, em todas essas Nações, variando apenas a dosagem maior ou menor entre as propostas de esquerda citadas conforme a conjuntura histórico-econômica, e principalmente a correlação de forças, nesses países. Graças a tais práticas (que evidentemente nem a “The Economist”, nem a Folha citarão) as Nações da América Latina atravessam uma fase de espantoso progresso econômico e social, lideradas pelo Brasil, o qual, devido às suas características naturais e ao desenvolvimento de sua Economia (embora esse desenvolvimento fôsse marcado pela desigualdade e o direcionamente aos interesses externos) assumiu a mais que natural condição de liderança desse processo, posicionando-se não como uma potência imperial, mas como uma potência hegemônica, que exerce essa hegemonia através da colaboração harmoniosa com os outros países da América Latina (e de outras partes do Sul do planeta), colaboração destinada ao crescimento mútuo, única forma para enfrentar-se o Imperialismo decadente de europeus e ianques; como também de projetar-se a construção de uma Humanidade mais solidária.
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