Infelizmente, a televisão brasileira chegou a um nível de degradação que apenas medidas mais severas são cabíveis neste momento. Há tempos venho alertando quanto ao estímulo a práticas nocivas que em sendo difundidas na televisão, como a apologia ao homossexualismo e ao consumo de drogas e bebidas.
De forma até paradoxal, os que hoje condenam as ofensas e os palavrões do tal Rafinha Bastos e a nudez da modelo Gisela Bundchen em comercial de TV, são os mesmos que defendiam a liberdade de expressão.
Mesmo dentro da esquerda, percebe-se que há uma pluralidade de opiniões, o que pode ser saudável, mas não que se torne impeditivo no sentido de fixar critérios que visem antes de mais nada a manutenção dos princípios éticos e morais da sociedade brasileira.
Maringoni, em seu texto contextualiza a realidade brasileira nos meio de comunicação, principalmente a televisão que através do humor dissemina o preconceito em relação as minorias. Rafinha achou que o vale tudo poderia incluir quem o paga, mas esqueceu daquele dito antigo, "você sabe com quem está falando" e dançou bonito.
O que a Bandeirantes fez de forma avessa, foi punir diretamente seu funcionário. Se houvesse uma regulação democrática da mídia, este e outros casos não deveriam acontecer, mas a sociedade vai continuar sofrendo dos preconceitos dos donos da mídia, estes têm sua própria regulação, pois, "você sabe com quem está falando".
Marco regulatório da imprensa! Já.
O que os donos da midia não admite é que haja interferência do Estado, com códigos regulatórios ou sei lá o que; fosse o Estado o agente determinante de punição ao Rafinha, aí sim, a situação seria grave.
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