Polícia fica na Rocinha até UPP chegar.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou neste domingo (13) que as forças de segurança vão ficar na Rocinha até que a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) seja instalada de forma definitiva. A unidade será a 19ª do Rio e ainda não tem data definida para sua implantação. “O território foi retomado graças à unidade e à união das forças públicas que trabalharam nessa operação, para resgatar comunidades que estavam abandonadas pelo poder público e dominadas pelo poder paralelo há décadas. Dentro do nosso planejamento de formação dos policiais, não teríamos como avançar no nosso calendário se não houvesse a prorrogação, se as Forças Armadas não dessem mais uma contribuição ao Rio de Janeiro”, explicou Cabral. Segundo ele, o governo pretende lançar em breve o Censo da Rocinha, que refaz os cálculos oficiais do IBGE. “Esse Censo mostra que há uma distorção nos números do IBGE que são 70 mil, mas 100 mil. São pessoas que precisavam criar seus filhos em paz” disse. Até agora, a polícia apreendeu armas, entre elas fuzis, uma granada e diversas motos roubadas na Rocinha.
Em cerimônia simbólica, Bope hasteia bandeira do Brasil na favela da Rocinha.
Uma bandeira do Brasil, e outra do Rio de Janeiro, acabam de ser hasteadas no alto da favela da Rocinha. Segundo o capitão de mar e guerra, Jonatas Magalhães, essa cerimônia, feita pela Operação Choque de Paz, marca a recuperação da região. "Trata-se de uma cerimônia simbólica, porque marca a recuperação do território pelo Estado", disse. A favela da Rocinha foi ocupada neste domingo (13) pelas forças de segurança para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
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