terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ELA NÃO MUDA DE LADO

Dilma em Cuba espinafra Alckmin. Ela não muda de lado
Amigo navegante, assista com atenção à importante entrevista que a Presidenta deu em Cuba.
Observe que ela fala em respeitar os Direitos Humanos em Guantánamo.

E enfatiza: “e no Brasil !”

No Brasil !

Onde ?

Onde que os Direitos Humanos são menos respeitados no Brasil ?

Na Cracolândia ou em Pinheirinho ?

http://www.youtube.com/watch?v=3BrrniKRA00&feature=player_embedded


É claro que os fiéis seguidores do Ali Kamel jamais interpretarão “o Brasil ” como São Paulo”.

Eles dirão que os Direitos Humanos só não são respeitados em Cuba, não é isso, amigo anvegante ?

A Presidenta Dilma não muda de lado.

Não é o Padim Pade Cerra, que abandonou a presidência da UNE, e foi aparecer numa universidade americana – onde não conseguiu diploma de nada.

E depois descambou para a extrema-direita, ao cair no colo do Bispo de Guarulhos.

Ela, não.

Da VAR-Palmares à Presidência, ela está do mesmo lado.

E se irritou quando um repórter do PiG (*) perguntou qual o significado da visita a Cuba.

Ela se disse “estarrecida” com a pergunta.

E deu um “toma lá” para o “dá cá”:

No ano passado, ela foi à União Eurpéia, ao G20, esteve com o Obama, foi à Argentina, à África do Sul e, à reunião da Celac, no México – http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/celac -, com os países das Américas e do Caribe – com todos os chefes de Estado ou seus representantes e ninguém perguntou a ela “qual o significado da visita”.

O “significado” da visita foi um investimento do Brasil de US$ 640 milhões na construção do porto de Mariel.

Diante do inaceitável – disse ela – bloqueio econômico dos Estados Unidos – crítica que os seguidores de Ali Kamel omitirão -  ela fez um empréstimo rotativo para oferecer US$ 400 milhões em alimentos a Cuba; e outro para fornecer máquinas agrícolas.

Significa fazer um acordo estratégio em áreas em que Cuba é muito forte: biotecnologia e ciências médicas.

O Brasil conversa com todo mundo.

Sem preconceitos, disse ela.

E Direitos Humanos não é arma política.

“Quem joga pedra (EUA – PHA) tem telhado de vidro (Guantánamo – PHA)”.

Aí o repórter perguntou se ela ia ver Fidel Castro.

Sim, ela respondeu.

“Com muito orgulho”.

Paulo Henrique Amorim

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