segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

SERÁ UM MOTIM NACIONAL ?

600 homens do Exército cercam amotinados.


No Ceará, na Bahia e no Rio ? (Foto: Raul Spinassé /Ag. A Tarde/Folhapress)
Seiscentos homens do Exército e 40 homens da tropa de elite da Polícia Federal cercam o prédio da Assembléia Legislativa em Salvador, para cumprir os mandados de prisão contra os amotinados.
Ao todo, há 3.500 homens das Forças Armadas na Bahia, desde a quinta-feira à noite.
Clique aqui para ler a entrevista que o Governador Jacques Wagner deu à Folha (*): “Não vou negociar com bandido”.
Clique aqui para ler “Dilma enfrentou amotinados na Bahia”.
Depois do motim no Ceará, agora surgem indícios de que, na véspera do Carnaval, a PM do Rio pretenda fazer o mesmo.
Tudo seria uma articulação nacional para aprovar uma emenda constitucional, a PEC-300, que cria um piso salarial para policiais militares em todo o país:
Não vou dar anistia nem negociar com PM bandido
GRACILIANO ROCHA, de Salvador-BA.
FÁBIO GUIBU, do enviado especial a Salvador.
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse ontem que os métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar do Estado são “coisa de bandido”.
O petista se referia ao uso de armas para tomar ônibus e bloquear vias e também atribuiu à parte dos policiais do movimento alguns do assassinatos nos últimos dias.
O governador negou ter sido omisso no episódio da deflagração da greve de PMs que gerou uma onda de mortes e de saques em Salvador.
Wagner, que acompanhava a presidente Dilma Rousseff em viagem a Cuba quando a paralisação estourou, admitiu que o governo foi surpreendido pelo tamanho do movimento grevista. O governador afirmou que a greve na Bahia está sendo orquestrada nacionalmente para pressionar a aprovação da PEC-300, a proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os policiais.
Ex-sindicalista, o petista disse que não vai oferecer nenhum aumento além dos 6,5% já dados ao funcionalismo em 2012 e é contra anistia a policiais envolvidos em atos de vandalismo.

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