SURGIU EM CATAGUASES, o movimento “Volta, Portinari”. A conjuração mineira pretende levar de volta à cidade o painel “Tiradentes”, do pintor Candido Portinari (1903-1962), cuja morte por envenenamento pelas tintas que o consagraram completou ontem 50 anos. O painel (veja aqui, dividido em duas partes) foi encomendado em 1945 por Francisco Peixoto para o Colégio Cataguases, projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer com jardins de Burle Marx. Posteriormente, a família do empresário vendeu a obra para o Memorial da América Latina, em São Paulo. Eduardo Caetano de Souza, funcionário aposentado do Banco do Brasil e líder do movimento “Volta, Portinari”, diz que se inspirou em Dilma, que luta para repatriar o “Abaporu”, quadro de Tarsila do Amaral, hoje nas mãos de um colecionador argentino. Eduardo espera contar com a ajuda de Ana de Hollanda, ministra da Cultura, cujo irmão, Chico Buarque, estudou no Colégio Cataguases.
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