HÁ ALTERNATIVA ENTRE PRIVATIZAR E COLAPSAR?
Malabarismos semânticos e críticas decepcionadas após a privatização dos três maiores aeroportos do país passaram ao largo de uma dimensão do problema que extrapola o divisor binário em torno do qual as manifestações batem ponto de forma legítima, mas previsível. Por que o Estado brasileiro, afinal, é incapaz de responder com solidez e prazos estritos às demandas da sociedade e às necessidades do desenvolvimento? Afinal de contas, a Infraero está apta a entregar até 2014 e 2016, a infraestrutura capaz de acomodar o incremento da demanda local e o degrau extra adicionado pela Copa do Mundo e pelas Olimpíadas? Mais do que travar uma queda de braços em torno de convicções, seria importante debater por que chegamos a esse ponto; e como superá-lo. (Carta Maior; 6ª feira; 10/02/ 2012)
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