Ao artigo é tendencioso e encomendado. (PONTO)
Encomendada exatamente para justificar a tônica do discurso (elitista e mercadológico) sustentado pelo PiG e por todos os jornalistas que o apóiam.
A verdade mesmo sobre o tema é bem mais simples que a hipócrita justificativa apresentada para a PARCIALIDADE da mídia: “A OCASIÃO FAZ O ALIADO”, como dizia o velho ACM, exemplo maior na política de como é possível “servir a qualquer senhor”, desde que isso seja interessante, ainda que não seja ético, moral ou razoável.
A frase final do escritor do artigo sintetiza essa idéia (e, por este motivo, já é repugnante…):
“Se Corinthians e Flamengo têm destaque maior do que as outras equipes (…) talvez seja porque (…) gerem enorme audiência e movimentem grandes recursos…”
Exceções que, infelizmente, parece não estarem aqui presentes.
Não sendo corinthiano, nem flamenguista, deixo de ser interessante. Aliás, talvez eu até me torne interessante, se eu também me tornar um consumidor do jornal…
Mas eu não me vendo, nem sou idiota. Logo, de mim, não esperem audiência. Continuem com as suas parcialidades. Eu, daqui, continuo sendo livre.
Fica então a pergunta: são apenas os torcedores desses times que dão aaudiêcia, como também prestígio aos seus jornalistas? Pela posição assumida pelo escritor, ao menos é isso o que parece: é o interesse econômico (e não a alegada paixão por um clube) que realmente influencia na decisão de se prestigiar mais a uns, em detrimento de outros, na veiculação das notícias. Ou seja: cada escritor parece ter o seu preço e cada um vende a sua própria opinião ao sabor das conveniências do mercado… E ainda querem fazer com que a gente acredite que tanta parcialidade seja fruto da paixão sincera que cada um deles diz ter por um determinado time.. Ainda bem que, em tudo, ainda temos louváveis exceções.
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