PTB e PSC reavaliam apoio ao governo.
O Palácio do Planalto terá que administrar na próxima semana a ameaça de um novo foco de rebelião em sua base aliada na Câmara. Insatisfeitos com o espaço no governo, PTB e PSC se reúnem na terça para avaliar a permanência no bloco de apoio a Dilma Rousseff. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, os deputados do PR também vão discutir se seguem a decisão da bancada no Senado, migrando para a oposição. Ao todo, os três partidos somam 74 dos 513 votos, número suficiente para causar constrangimentos e impor derrotas ao governo. Do Planalto, no entanto, o recado é que Dilma não está disposta a fazer concessões aos governistas chantagistas. O primeiro sinal sério de insatisfação na base foi a rejeição de Bernardo Figueiredo, indicado por Dilma, para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O episódio levou Dilma a trocar os líderes do Senado e na Câmara, o que piorou ainda mais a desarticulação política do governo.
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