PSOL quer investigar relacionamento de Carlos Cachoeira com parlamentares.
O líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), o senador Randolfe Rodrigues (AP) e o deputado Francisco Praciano (PT-AM), vão à Procuradoria-Geral da República, terça-feira (27), para saber do procurador-geral Roberto Gurgel os motivos da lentidão no inquérito que apura o relacionamento do empresário de jogatina Carlos Cachoeira com políticos como deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Os parlamentares do PSOL querem urgência nas investigações. “A cada dia surgem mais denúncias e ainda não temos os esclarecimentos necessários”, diz Randolfe Rodrigues. No Senado, no PSOL protocolou esta semana representação contra o senador. Conforme as denúncias, Cachoeira oferece R$ 100 mil ao deputado Rubens Otoni (PT-GO), deixa claro que repassou outros R$ 100 mil, em outra ocasião, e ainda sugere ao parlamentar que não declare o valor à Justiça Eleitoral. Gravações comprometedoras apontam que Leréia, Sandes Júnior e Demóstenes obtiveram favores de Cachoeira, como pagamento de táxi-aéreo e celulares do tipo Nextel.
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