Os Suiços não vão devolver o dinheiro e nem vão revelar os nomes dos depositantes. Isto é líquido e certo já que é tradição.
Portanto, é melhor aceitar a proposta dos suiços já que alguma coisa seria recuperada.
A Suíça das belíssimas paisagens montanhosas, de rios limpos
e lagos cristalinos, é um pequeno pais da Europa central, famoso também por
seus relógios, canivetes e, parece-me, até chocolates.
Calma, calma, também por
receber, nas contas secretas de seus bancos, o dinheiro de todos os
salafrários, ditadores, déspostas, ladrões e outras categorias de saqueadores
dos recursos públicos de seus países.
E nem por isso é atacada, achicalhada,
passa por ser um pais de gente decente, trabalhadora, corados germânicos, de
loiras cabeleiras, olhos azuis, portentosas palmeiras. Pois bem, os bandoleiros,
na maior parte, são conhecidos, depositam seus butins lá em Berna, que em
nenhum momento foi acusada pela ONU ou outro organismo qualquer de raceptadora
de grana ilegal.
É isso ai, quem tem dinheiro para comprar certas canetas,
pode dar guarida à pilhagem feita em nações africanas, sul americanas,
asiáticas ou de outros lugares que nunca vai deixar de ser respeitada e
admirada.
Ô mundo vil!
A investigação sobre quem e como o dinheiro foi depositado
na Suíça deve continuar, independentemente dos impostos que possam ser
arrecadados. Receber os impostos não invalida continuar investigando quem tenha
cometido os atos ilícitos.
Penso que não receber os recursos em nome dos impostos seria
imensa burrice ou, até, que seria proteger o "seu" recurso lá
depositado, de forma a ficar integral e não parcial.
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