quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra... O que se discute aqui é a base sobre a qual algumas mídias tratam a questão egípcia e muitas outras do Oriente Médio, a mídia não vai ao local dos acontecimentos e retransmite na íntrega os reais fatos e motivos; ela repassa pontos de vista de outros agentes de comunicação, sejam mídas americanas ou mesmo organismos, como o Departamento de Estado.
Por algum acaso, desde que a crise eclodiu, algum canal de tv brasileira se dispôs a preparar um especial ou uma matéria mais apronfundada sobre a história política-econômica do Egito e as raízes desse conflito para esclarecer ao povo brasileiro ?
Na verdade, a "cobertura" de temas mundiais pela nossa "grande" imprensa (PiG) sempre foi frágil. Nas redações de hoje, é bem mais fácil copiar e colar a versão telegráfica que nos chega pelas agências internacionais.
Algumas agências são, realmente, dos EUA.
Mas há a France Presse e outras de outros países.
Só que cada uma defende seus interesses bem particulares. Acreditar em isenção na "grande" mídia brasileira, ou mundial, é acreditar em elfos e duendes. A mídia daqui, pelo menos, deveria contrabalançar as notícias das agências com comentários e análises de especialistas nos temas mais isentos.
Esse seria um caminho

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