terça-feira, 23 de agosto de 2011

** aviões da OTAN bombardeiam Trípoli desde a madrugada desta 3º feira.
** objetivo é  abrir caminho para avanço de forças rebeldes que encontram resistência para controlar a capital.
** a história dos acontecimentos desses dias em Trípoli ainda está por ser contada:  Mustafá Abdel Yalil, presidente do Conselho Nacional de Transição, órgão máximo dos rebeldes, ameaçou demitir-se se não cessarem atrocidades e execuções de civis pelas forças que invadiram Trípoli precedidas dos bombardeios da OTAN.
** 20 bilhões de euros em depósitos líbios congelados em bancos ingleses e alemães e outros US$ 35 bilhões em bancos norte-americanos seriam liberados para esse fim.
RESPIRAÇÃO EM SUSPENSO: GUERRA & MERCADOS - A reconquista do petróleo líbio e a reconstrução do país  constituem o único fator a oxigenar o ar parado da economia mundial, sobretudo na zona do euro. Todas as atenções dirigem-se à próxima sexta-feira, dia 26, quando o BC norte-americano , o Fed, realiza um encontro anual em Kansas City com a presença de BCs do resto do mundo. A dúvida é: o que os EUA --fiscalmente anulado pelo Tea PArty-- ainda podem fazer pela reativação do crescimento, seu e do planeta? Por enquanto, o efeito da dúvida tem gerado desdobramentos  preocupantes . O temor de uma recessão que agrave o quadro fiscal nos países mais endividados da UE alimenta a fuga de capitais. Fundos norte-americanos reduziram em 20% desde maio suas aplicações em títulos de bancos europeus, pondo em risco a solvência dessas instituições. A depender da conversa de Ben Bernanke na 6º feira, a revoada discreta pode se transformar em debandada fatal. A quebra de um banco na área do euro é vista como uma espoleta com potencial destrutivo equivalente à falência do Lehman Brothers, em 2008, marco bancário da crise mundial.                          
(Carta Maior; 3º feira, 23/08/ 2011)

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