COMPLICA-SE A SITUAÇÃO DO CASAL GURGEL - A revista Veja queria flagrantes para incriminar o ex-ministro José Dirceu em operações com a Delta. Em 11 de maio de 2011 o editor da revista, Policarpo Jr, encomendou 'provas' à quadrilha Cachoeira; mas os 'repórteres especiais' lhe informaram que as premissas da 'pauta' eram furadas (leia a reportagem exclusiva de Vinicius Mansur, em Brasília, com relatos desconcertantes das reuniões de pauta entre a quadrilha e a revista; nesta pág). Policarpo se frustra. Três meses depois, em agosto de 2011, a quadrilha se redime junto a seu editor: quadrilheiros operaram 'flagrantes' de reuniões entre o ex-ministro e integrantes do PT e do governo em um hotel, em Brasília. Título de capa da revista: 'O poderoso Chefão'. Demóstenes, Cachoeira e companhia festejam o 'furo' entregue a Policarpo. As estripulias cometidas por esse condomínio de emoções, crimes & matérias especiais poderiam ter sido evitadas três anos antes. Em setembro de 2009 a Polícia Federal apresentou à Procuradoria Geral da República provas do vasto repertório de ilícitos cometidos pelo grupo. Os dados da 'Operação Vega' foram desconsiderados pelo procurador geral, Roberto Gurgel, que encarregou a esposa, a subprocuradora Claudia Sampaio, de informar a decisão ao delegado da PF, Raul Alexandre Souza, responsável pela 'Vega'. Hoje ela alega que o engavetamento foi solicitado pelo próprio delegado. Em nota, a Polícia Federal diz que a subprocuradora mente. É pior que isso: ao atribuir a decisão a um pedido do delegado, a subprocuradora admite implicitamente que, comprovada a mentira, isso desqualifica a credibilidade do Procurador perante a Nação. (LEIA MAIS AQUI)
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