domingo, 26 de dezembro de 2010

HÁ TEMPOS ATRÁS . . .

Uma das coisas mais tristes que o povo deste país tem de conviver, são comentários de imbecis de todo o tipo e de todas as formações, alguns psedo-jornalistas, outros pseudo-filósofos, pessoas que não conseguem manejar sua inteligência além do dia seguinte, quando seus patrões, de modo descarado e com justo direito, cobram ações pelo valor de seus salários.
Outro dia, lí o comentário de um destes imbecis que dizia ter tido Lula, uma carreira de sindicalista mediano e que, de suas ações, nada teria proveito senão “as quirelas” em salários concedidas pelas automobilísticas aos grevistas; a nação nada ganhou. Chamar Lula de mediano foi, para mim, o mesmo que reconhecer quão ínfimo era o jornalista do comentário.
Realmente, é difícil pedir para que pessoas do tipo do autor do comentário, avaliassem os resultados no tempo, indo um pouco além do fato. No caso da indústria automobilística, uma indústria muito competitiva, pode-se dizer que boa parte das ações dos sindicatos foi a necessidade delas evoluirem a partir da realidade da demanda por salários crescentes.
Apenas para dar um exemplo, se ela, a indústria, não tivesse enfrentado o problema, ela não teria buscado com mais urgência soluções tecnológicas (robótica, integradores, etc) para manter competitividade. Hoje, sem os desafios enfrentados em tempos idos, esta indústria não teria a capacidade de pensar em reações rápidas de modo a adequar-se às demandas atuais de mercado, sem contar ainda com a necessidade atual de enfrentar os novos competidores chineses e coreanos. O sindicalismo de Lula e de tantos outros, criaram sim o perfil da indústria brasileira atual.
Voltando para o assunto do artigo, temos aí um caso clássico destes tipo de pessoas. O que fazer com recalcados do tipo, pessoas paradas no tempo instantâneo do comentário e apenas neste tempo. No caso deste senhor, “grande cineasta” dos tempos de 8 e 16mm, o que falar ou comentar senão o fato de como recalcado, não podem absorver o sucesso de alguém que conseguiu vencer o tempo, tempo do qual ainda é não somente escravo do seu salário e de suas péssimas realizações dos velhos tempos.

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