Corre nos meios diplomáticos que durante a visita do presidente Hu Jintau, da China, aos Estados Unidos, houve tempo para que conversassem fora da agenda, olho no olho, assistidos apenas por intérpretes da maior confiança. Foi a hora de falarem duro. Barack Obama teria deixado claro que se os chineses colocassem os americanos na fogueira por conta da pujança econômica, de um lado, e a crise ainda latente, de outro, Washington teria condições de retaliar, até mesmo denunciando o regime chinês como ditatorial. Melhor seria que acomodassem interesses. O visitante teria aberto o jogo, dizendo não dispor a China de outra solução a não ser seguir em frente em sua expansão, até atropelando parte do planeta. Explicou que do bilhão e trezentos milhões de chineses, apesar de todo o progresso econômico lá verificado, apenas 400 milhões estavam tendo acesso aos benefícios da modernidade. Sobravam 900 milhões ainda vivendo na pobreza, limitados no interior, sem permissão para aproximar-se do milagre a qeu terão acesso apenas com o tempo. Provocar esse equilíbrio instável através de campanhas mundiais contra a China seria correr o risco de uma explosão que só o regime fechado consegue conter. Nessa hipótese, todos os interesses estrangeiros, em especial americanos, em seu território, seriam reduzidos a pó. Valeria à pena esse confronto?
Se não é verdadeira essa versão, pelo menos tem lógica...
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