** Forças leais a Kadafi e grupos rebeldes se enfrentam nas ruas de Tripoli.
** Hamas e Israel amenizam escalada belicosa, após confrontos que mataram 22 pessoas nos últimos dias.
** Espanha tem encalhe de 700 mil imóveis.
** Bancos espanhóis estão soterrados sob estoques imobiliários de 20 bilhões de euros. CAOS CALMO . . . A semana começa com Obama de férias, Merkel e Sarkozy acuados pela montanha-russa das bolsas que ignoram solenemente medidas, advertências e promessas da dupla (leia matéria do correspondente de Carta Maior em Londres, Marcelo Justo, nesta pag). O cenário da economia mundial assemelha-se cada vez mais ao de um país que perdeu a guerra pela defesa das suas fronteiras; em silencio, populares aguardam a chegada dos blindados nas ruas da capital. É o caos calmo: uma coreografia da normalidade que pode ser desautorizada a qualquer momento. A recessão já se acercou das fronteiras da economia mundial. Não encontrou resistências nos EUA, fiscalmente algemado pelo Tea Party; tampouco na UE de Merkel, Sarkozy e Trichet que juntos não formam um contrapeso político à desordem dos mercados. Olhos e ouvidos da última semana de agosto estão voltados assim para a reunião do Banco Central norte-americano, o Fed, dia 26, sexta-feira. O encontro anual do Federal Reserve em Jackson Hole, em Wyoming, tem um certo apelo simbólico. Foi num encontro semelhante, nesse mesmo lugar, que o presidente do banco, Ben Bernanke anunciou a abertura da segunda comporta de liquidez, QE2, na tentativa de facilitar o financiamento de passivos bancários e pessoais. É pouco provável que Bernanke tenha algo mais a dizer depois de tabelar a taxa de juro norte-americana em 0,25% por dois anos. A palavra está com os políticos mas estes apenas olham as avenidas; resignados, esperam os blindados. (Carta Maior; Domingo, 21/08/ 2011)
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