JUCA KFOURI
Brasileirão, em regra, é assim: equilibrado como nenhum outro. Mas não é preciso exagerar...
Brasileirão, em regra, é assim: equilibrado como nenhum outro. Mas não é preciso exagerar...
MAIS EQUILIBRADO campeonato nacional de futebol pelo mundo afora, o Brasileirão nesta temporada vinha se caracterizando pela regularidade de Corinthians e Flamengo, avessos ao perde e ganha de sempre.
Até a 11ª rodada ambos, no máximo, ganhavam e empatavam, mas, aí, o Corinthians perdeu para o Cruzeiro. E perdeu de novo no jogo seguinte, para o Avaí.
E ficou, digamos assim, comum.
Mas o Flamengo não, pelo menos até a 17ª rodada, quando, então, resolveu enfiar o pé na jaca e exagerou, passou de qualquer limite ao levar de quatro do Atlético-GO em casa. E pronto!
Ficaram todos iguais perante a roleta do futebol brasileiro, no qual o primeiro perde para o último sem a menor cerimônia, seja onde for.
E como na rodada em que o Flamengo deu sua tremenda bobeada o São Paulo também aproveitou para descer em vez de subir, eis que o Corinthians voltou a sorrir, em virada aparentemente consagradora sobre o Galo.
Mas a alegria corintiana durou pouco porque, em seguida, tinha um Figueirense no caminho em pleno Pacaembu e pimba! Perdeu.
Não, o Brasileirão não é caso de hospital, mas de hospício. E o primeiro turno do nono Brasileirão em pontos corridos voltou ao seu velho diapasão.
E se você duvida do tão falado equilíbrio do nosso campeonato, tome nota: nos oito anteriores, cinco terminaram na conta do chá, três com apenas três pontos de diferença entre o primeiro e o segundo colocados e dois com só dois pontos. Em 2003, 2006 e 2007 é verdade, Cruzeiro, e São Paulo duas vezes, terminaram o campeonato com 13, nove e 15 pontos à frente respectivamente.
Se é possível argumentar, porque os números também se prestam a qualquer serviço, que na Espanha o campeonato passado terminou também com diferença de três pontos entre Barcelona e Real Madrid, o que mais chama atenção nele é que o time catalão perdeu só um jogo, algo impensável no Brasil.
Aqui, mesmo quando terminou 15 pontos adiante do segundo colocado, o São Paulo perdeu sete vezes, 18% dos jogos que disputou.
Pois nesta penúltima rodada do turno, nem Flamengo nem São Paulo se aproveitaram do vacilo corintiano e apenas empataram, mesmo o rubro-negro com 11 contra dez do Inter e o tricolor em casa contra o Palmeiras.
Até a 11ª rodada ambos, no máximo, ganhavam e empatavam, mas, aí, o Corinthians perdeu para o Cruzeiro. E perdeu de novo no jogo seguinte, para o Avaí.
E ficou, digamos assim, comum.
Mas o Flamengo não, pelo menos até a 17ª rodada, quando, então, resolveu enfiar o pé na jaca e exagerou, passou de qualquer limite ao levar de quatro do Atlético-GO em casa. E pronto!
Ficaram todos iguais perante a roleta do futebol brasileiro, no qual o primeiro perde para o último sem a menor cerimônia, seja onde for.
E como na rodada em que o Flamengo deu sua tremenda bobeada o São Paulo também aproveitou para descer em vez de subir, eis que o Corinthians voltou a sorrir, em virada aparentemente consagradora sobre o Galo.
Mas a alegria corintiana durou pouco porque, em seguida, tinha um Figueirense no caminho em pleno Pacaembu e pimba! Perdeu.
Não, o Brasileirão não é caso de hospital, mas de hospício. E o primeiro turno do nono Brasileirão em pontos corridos voltou ao seu velho diapasão.
E se você duvida do tão falado equilíbrio do nosso campeonato, tome nota: nos oito anteriores, cinco terminaram na conta do chá, três com apenas três pontos de diferença entre o primeiro e o segundo colocados e dois com só dois pontos. Em 2003, 2006 e 2007 é verdade, Cruzeiro, e São Paulo duas vezes, terminaram o campeonato com 13, nove e 15 pontos à frente respectivamente.
Se é possível argumentar, porque os números também se prestam a qualquer serviço, que na Espanha o campeonato passado terminou também com diferença de três pontos entre Barcelona e Real Madrid, o que mais chama atenção nele é que o time catalão perdeu só um jogo, algo impensável no Brasil.
Aqui, mesmo quando terminou 15 pontos adiante do segundo colocado, o São Paulo perdeu sete vezes, 18% dos jogos que disputou.
Pois nesta penúltima rodada do turno, nem Flamengo nem São Paulo se aproveitaram do vacilo corintiano e apenas empataram, mesmo o rubro-negro com 11 contra dez do Inter e o tricolor em casa contra o Palmeiras.
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