segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

COP 17

A AGENDA  AMBIENTAL BATEU NO TETO - A tentativa de comprometer o capitalismo com o equilíbrio, ou menos que isso, com a basal sobrevivência dos mecanismos que alicerçam a vida na Terra, fracassou. O movimento ambiental e a esquerda devem extrair consequências práticas dessa aceleração da contagem regressiva. É hora de dar às consequências a sua causa. As formas de viver e de produzir que empurraram a humanidade a esse beco sem saída no plano social e ambiental devem ser chamadas pelo nome: livres mercados. E extraídas daí as consequências adequadas. A alternativa ao colapso do neoliberalismo não é a volta impossível ao 'capitalismo disciplinado' dos anos 50. O recado de Bruxelas nesta 6ª feira foi claro: salvemos os bancos; à sociedade, o arrocho. Durban acrescentou a isso o escárnio: a natureza pode esperar mais dez anos. Não pode. Estudo da AIE mostra que em 2017 a concentração de carbono selará um aumento de 2 graus na temperatura:é o Rubicão da desordem ambiental; e ainda estaremos a tres anos das hipotéticas iniciativas pactuadas na COP 17. (Carta Maior; 2ª feira; 12/12/ 2011)

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