A presidente Dilma deve viajar hoje para a Base Militar de Aratu, onde, junto com a família, aproveitará o mar e a privacidade até 10 de janeiro. É evidente que a maioria do ministério faz a mesma coisa. Estando o Congresso, os tribunais superiores e os tribunais estaduais de Justiça também de recesso até fevereiro, a conclusão é de que o pais formal anda devagar, quase parando. Nada mais natural, já que cada trabalhador brasileiro dispõe de 30 dias de férias anuais, claro que jamais todos ao mesmo tempo. O singular é a paralisação dos principais agentes federais do Estado a um só tempo. Estaduais e municipais provavelmente também. O Brasil real não parou nem vai parar, servindo esse interregno para a comprovação, algum dia no futuro, de estar parte da razão com Proudhon, Bakunin e seus seguidores. Algum dia a Humanidade conseguirá viver sem a presença do Estado, sem governos, em plena paz e felicidade, ainda que o rótulo de Anarquismo pareça um tanto chocante, assim como as ações de seus criadores no final do Século XIX. Porque, convenhamos, governo e Estado só não atrapalham mais do os ambiciosos, os corruptos, os presunçosos, os bandidos e os malandros. Por causa deles é que ainda por alguns séculos precisaremos conviver com instrumentos de força e de coação. Mas não deixa de ser fascinante essa temporária ausência das cúpulas do Executivo, Legislativo e Judiciário. Só saberemos depois de transcorridos os próximos quinze dias. Se nada de gravemente ruim acontecer, quem sabe o Brasil terá dado mais uma lição para o mundo?
EM BUSCA DA IMUNIDADE
Para quem estranha a sofreguidão com que Jader
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