A preocupação passa a tomar conta do
Botafogo. Depois de se manter como único invicto do Brasil este ano durante mais
de quatro meses, a segunda derrota
- 2 a 1 para o Vitória, de
virada -, como havia sido a primeira para o Fluminense
(4 a 1), deixou ainda mais
abalado o emocional dos jogadores e do próprio técnico Osvaldo de Oliveira. Sem
falar na retração dos dirigentes.
O técnico reconheceu ontem, ainda sem
esconder o abatimento: “Eu esperava que os jogadores pudessem reagir no
jogo com o Vitória, mas, infelizmente, eles não suportaram o peso da derrota
para o Fluminense. Embora a situação faça parte dos momentos difíceis do
futebol, que todos os times enfrentam, o momento é bastante delicado”
- frisou Osvaldo de Oliveira.
Mesmo sem querer se aprofundar, ele deixa
claro que passará a temer pela estreia no Campeonato Brasileiro, no domingo
seguinte com o São Paulo, ainda que seja o quarto jogo consecutivo no
Engenhão: “Eu procurei me aproximar dos torcedores exaltados após a
derrota de 4ª feira para evitar ainda mais a pressão sobre os jogadores na saída
do campo”.
A reapresentação de ontem, que seria no
centro de treinamento do clube, passou para o Engenhão, outra vez com o objetivo
de evitar o contato dos jogadores com os torcedores: “Eles estão
aborrecidos, como nós também estamos, mas não se conformam e podem ter reações
imprevisíveis. Por isso, podendo evitar é melhor” -
disse o técnico.
O zagueiro Antonio Carlos, que não jogou
com o Vitória, passa por nova avaliação hoje para saber se terá condições de
reaparecer domingo. O meio-campo Renato, que apesar de ser dos mais experientes,
também está muito sentido com as duas últimas derrotas, disse: “É um
jogo muito complicado. Precisamos ter equilíbrio e errar menos
domingo”.
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