Começou pouco antes das 15h e durou menos de 15 minutos a reunião do Conselho de Ética. Inicialmente agendada para ouvir Carlinhos Cachoeira, testemunha de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), a reunião não pode ocorrer como prevista, já que o contraventor enviou ofício ao conselho explicando por que não iria depor, exercendo seu direito de ficar calado para não produzir provas contra si mesmo. O advogado de Demóstenes, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido por Kakay, esteve presente à reunião e salientou que a ausência das testemunhas de defesa, tanto Cachoeira quanto o advogado Ruy Cruvinel, não chegaram a prejudicar a defesa do senador. Kakay disse ainda que Demóstenes deve prestar o depoimento agendado no conselho para a próxima semana e salientou que Cachoeira também foi arrolado pela acusação, além da defesa de Demóstenes. "Cachoeira não é apenas arrolado pela defesa, a imprensa diz que ele se negou a vir falar em defesa do senador. Na verdade, ele foi arrolado pela acusação, pelo PSOL. Eu também o arrolei, mas não vi nota de imprensa que diga que ele se recusou a acusar Demóstenes", afirmou.
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