Nestas 9 décadas e pouco de trajetória no mercado, cobrimos todos os acontecimento que marcaram a vida da planície, Território Federal do Guaporé; cinco anos depois, Território Federal de Rondônia e o atual pujante Estado.
Vivemos as agruras financeiras do País quando nosso jornal ainda engatinhava. Falando de nós, vimos a falência da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, 360 quilômetros, em nossas terras, nossa exclusivamente; assistimos o fechamento, o debandar dos seringais; perdemos o mercado exclusivo da borracha para a Ásia que contrabandeou as sementes da hevea amazônica; vimos o declínio da cassiterita (minério de estanho); do ouro do rio Madeira. Temos, portanto, know how de crises, saindo impavidamente de todas elas – e continuaremos saindo, contornando as dificuldades com espírito de luta e equilíbrio.
Fé e esperança que estão arraigadas nos corações dos dirigentes e colaboradores deste Jornal, amalgamados com ardor cívico, disposição para o trabalho e coragem para a superação dos obstáculos. É fulgurante esta trajetória de 93 anos de bom combate e nobre liça por um Brasil melhor, mais justo; por uma Amazônia forte, respeitada, produtiva, economicamente saudável, pés no umbral do cobiçado Primeiro Mundo. Somos, com muito orgulho um elo da imprensa brasileira, sentinela avançada de nossas fronteiras, uma Trincheira Histórica em defesa da democracia por meio da informação correta, doa em quem doer. Nós não fazemos os fatos, mas somos, com muito orgulho, quem registra a História do Estado de Rondônia com a certeza de que dizemos a verdade, embora permeada por nossa opinião. É por isto que todos sabem: aconteceu – o Alto Madeira informa. Tim tim, leitor, nós temos 94 anos para comemorar de história e de boa informação, no “Rumo aos 100 Anos”.
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