terça-feira, 13 de abril de 2010

Concorrência? Nada, com as teles só na pressão….
Acaba de ser revelada a razão pela qual o governo não bateu ontem o martelo no Plano Nacional de Banda Larga. É que as teles sentiram a pressão e agora estão começando a dizer que é possível chegar aos preços previstos pelo Governo com a criação da rede pública de internet. Hoje, a Oi apresentou aos Ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, e Erenice Guerra, da Casa Civil, um plano para entregar a conexão de banda larga – a velocidade não foi informada - entre R$15 e R $ 35. Se a velocidade não for ridícula, começou-se a chegar em um preço justo.
É curioso que, por meses a fio, as teles diziam que esse preço não podia ser praticado, porque havia carga tributária alta e custos pesados para gerar capacidade de acesso.Hoje, o plano de banda larga sem fio (se é que se pode chamar de banda larga uma conexão que promete 300 kbps e entrega 10% disso) custa R$ 69. Como não se supõe que a Oi esteja fazendo caridade, o plano é a prova de que os custos podem cair, no mínimo, à metade.
Não existe livre concorrência num mercado oligopolizado. Os preços só vão baixar se houver pressão do poder público. E pressão é tudo que a Anatel não faz com as teles.
Livre concorrência, com as teles, é só na pressão.
EM TEMPO:O Lula não pode e nem deve fazer um acordo com as teles sobre a banda larga. Se estas empresas mercernárias não tinham nenhum interesse em desenvolver a banda larga, não vai ser agora que essas mercenárias vão levar a banda larga a todos os lugares, com qualidade de banda larga (isto é mais de um Mbps) e com um preço justo.
Já está na hora de se fazer algo para fechar as agências como a Anatel, a Aneel e outras que não cumprem as suas obrigações e que ficam só defendendo os interesses das concessionárias mercenárias.

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