Por Carlos Chagas
Diplomada que foi, Dilma Rousseff falou pouco na cerimônia. Acontecerá no dia da posse, quando receber a faixa presidencial, o seu pronunciamento mais denso? Pouco provável, tendo em vista o local, no caso o saguão principal do palácio do Planalto, o número de convidados e a emoção que marca esse tipo de solenidade. Assim, aguardam-se as diretrizes de governo da nova presidente no atual interregno entre a diplomação e a posse. Mas também pode ser que no primeiro dia de janeiro, à noite, ela se dirija à nação, não propriamente para prestar contas, mas para adiantar planos, programas e concepções.
Cada sucessão envolve características distintas. A atual vem cercada de alegria e transcorrerá sob o signo da continuidade, dos abraços, dos monumentais elogios entre os que saem e os que chegam, na maioria os mesmos. O Lula poderá chegar às lágrimas, concentrando as atenções até o momento de descer a rampa. O que ele realizou, já sabemos. Falta conhecer, de viva voz, o que pretende realizar a sucessora.
Cada sucessão envolve características distintas. A atual vem cercada de alegria e transcorrerá sob o signo da continuidade, dos abraços, dos monumentais elogios entre os que saem e os que chegam, na maioria os mesmos. O Lula poderá chegar às lágrimas, concentrando as atenções até o momento de descer a rampa. O que ele realizou, já sabemos. Falta conhecer, de viva voz, o que pretende realizar a sucessora.
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