Se verdadeiras as afirmações de José Dirceu e do próprio presidente Lula de que o mensalão não existiu, porque para eles a distribuição de dinheiro a parlamentares envolveu apenas liberação de recursos para enfrentar as despesas da campanha de 2002, como ficarão candidatos e partidos em 2011, quando as contas precisarão ser saldadas? De novo a palavra vai para o ex-chefe da Casa Civil, a respeito de que os candidatos, inclusive ele, gastam duas vezes mais do declaram.
Deve ter gente, em todos os partidos, com a corda no pescoço para pagar as dívidas contraídas para as eleições do último mês de outubro. A maioria, inclusive, apoiou a candidatura de Dilma Rousseff. Vão fazer o quê? Chamar outra vez o Delúbio Soares?
Cada vez que vem à tona a questão do mensalão, mais se caracteriza a lambança. Fica estranho assistir o presidente Lula declarar a disposição de dedicar parte de seu tempo, depois de deixar o poder, a provar que o mensalão não existiu. Nem se enganaram os ingênuos e tranqüilos embaixadores que os Estados Unidos mandaram para o Brasil, nos últimos anos. Os memorandos pouco éticos e nada vernaculares que enviaram para Washington comprovam não acreditarem nas versões de Dirceu, a quem não pouparam em seus comentários, divulgados em pílulas pelo WikiLeaks.
Deve cuidar-se a presidente prestes a receber a faixa presidencial. Um monte de políticos eleitos e não eleitos este ano estarão maquinando fórmulas pouco claras de pagar aos seus, digamos assim, “fornecedores”. Ao primeiro sinal de negócios escusos ela deve estar de tacape e borduna na mão, pronta para vibrar inesquecíveis golpes em quem se arriscar a buscar dinheiro sujo.
Deve ter gente, em todos os partidos, com a corda no pescoço para pagar as dívidas contraídas para as eleições do último mês de outubro. A maioria, inclusive, apoiou a candidatura de Dilma Rousseff. Vão fazer o quê? Chamar outra vez o Delúbio Soares?
Cada vez que vem à tona a questão do mensalão, mais se caracteriza a lambança. Fica estranho assistir o presidente Lula declarar a disposição de dedicar parte de seu tempo, depois de deixar o poder, a provar que o mensalão não existiu. Nem se enganaram os ingênuos e tranqüilos embaixadores que os Estados Unidos mandaram para o Brasil, nos últimos anos. Os memorandos pouco éticos e nada vernaculares que enviaram para Washington comprovam não acreditarem nas versões de Dirceu, a quem não pouparam em seus comentários, divulgados em pílulas pelo WikiLeaks.
Deve cuidar-se a presidente prestes a receber a faixa presidencial. Um monte de políticos eleitos e não eleitos este ano estarão maquinando fórmulas pouco claras de pagar aos seus, digamos assim, “fornecedores”. Ao primeiro sinal de negócios escusos ela deve estar de tacape e borduna na mão, pronta para vibrar inesquecíveis golpes em quem se arriscar a buscar dinheiro sujo.
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