O Botafogo ficou mais perto de repetir 2010 ao ganhar (3 a 2) do Fluminense, que perdeu também invencibilidade de 14 jogos, ontem à noite, no Engenhão, diante de um dos menores públicos da história do clássico mais antigo do Campeonato Carioca: 13.912 pagantes e 16.759 presentes, com renda de R$389.735,00.
O Botafogo começou ganhando com o gol de Renato Cajá, de falta, em bela cobrança no ângulo direito, aos 23 minutos. Mas, o estreante Rafael Moura, surpresa na escalação, empatou de cabeça aos 34 e fez a virada aos 44, depois que o goleiro Jeferson rebateu falta cobrada por Souza. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca expulsou Valencia aos 41 e Marcelo Matos aos 46 minutos.
O árbitro marcou (bem) dois pênaltis logo no início do segundo tempo. Diego Cavalieri defendeu o primeiro, que Loco Abreu cobrou com cavadinha no meio do gol, aos nove, mas não conseguiu evitar que Loco Abreu empatasse aos 11, com chute forte. O Botafogo ganhou ânimo e chegou à vitória, com justiça, aos 19, em contra-ataque veloz, concluído com chute forte de Herrera.
Joel Santana, mais aliviado, depois de ter passado por momentos de tensão, disse:
“Fomos bem no primeiro clássico, mas ainda falta muita coisa, não podemos nos deixar levar pela empolgação”.“Vários jogadores estiveram muito bem, mas não gosto de análise individual. Jeferson, Herrera, Alessandro, Cajá, Antonio Carlos, enfim, todos jogaram muito bem e prevaleceu a força do conjunto”.“Ninguém ganha do Fluminense, que considero o melhor time do Brasil, independente de ser o campeão, sem ter méritos. O Botafogo teve e mereceu ganhar, sem deixar dúvida”.“Respeito o Macaé e não posso pensar em semifinal antes do jogo de domingo, mesmo sendo em nossa casa. O futebol tem mistérios que às vezes nenhum de nós tem paciência para explicar”.“Sofremos uma pane geral no jogo com o Bangu e não perdemos porque o Jeferson estava em noite inspirada e até pênalti defendeu. O Bangu fez um grande jogo e no entanto sábado quase perdeu em casa da Cabofriense. É o que penso sempre sobre os mistérios do futebol, uma história bem diferente a cada jogo”.
Jeferson, resumindo o desempenho do time: “Fizemos um segundo tempo excepcional”.
Loco Abreu, os pênaltis e a vitória: “Perdi o primeiro, mas não tive medo de cobrar o segundo.
O importante foi o Botafogo ganhar. Vitória no primeiro clássico aumenta sempre o ânimo do time”.
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