Por Carlos Chagas.
Emprego, segurança, educação, saúde, habitação e alimentação. Essa mão de seis dedos obstrui a trajetória do Brasil para o Primeiro Mundo. Importam menos os índices de crescimento nos demais setores da vida nacional, ou o aparato de propaganda oficial e privada espalhado para turvar a visão da realidade. A larga avenida para o desenvolvimento vê-se obstruída por esses seis obstáculos. Depois de oito anos e seis meses do governo do PT, somados aos oito do neoliberalismo dos tucanos, esbarramos nas mesmas inviabilidades de crescimento socialmente ordenado.
Por mais que o governo divulgue estatísticas de crescimento de postos de trabalho com carteira assinada, não dá para acreditar se o número de demissões é omitido, se em cada semáforo aumenta o número de infelizes vendendo óculos e panos de prato e se fica cada vez mais estreito o gargalo para o aproveitamento de jovens no mercado.
Em matéria de violência urbana e rural batemos recordes a cada mês, bastando atentar para o noticiário dos jornais, rádios e televisões, praticamente tomado por notícias de assaltos, latrocínio, sequestros, estupros e sucedâneos. A imagem é velha mas merece ser repetida: o cidadão comum sente-se cada vez mais prisioneiro em sua própria casa, quando tem casa e quando conmsegue manter os bandidos do lado de fora. A experiência das UPPs dá boas fotos e imagens premiadas, mas a inseguranbça nas favelas só não é maior do que no meio rural, descontadas, é claro, as regiões mais ricas do Centro-Sul.
Sobre educação, mehor deixar falar o senador Cristóvan Buarque, quenem no recesso parlamentar deixa de denunciar o número crescente de crianças sem escola e o índice de analfabetismo em marcha.
Saúde pública virou calamidade, expressa nas filas de atendimento nos hospitais e postos de saúde, na vergonhosa marcação de consultas e intervenções cirúrgicas para daqui a um ano e na falta de médicos e pessoal especializado. Além da cada vez mais precária performance dos planos de saúde, transformados em arapucas para a classe média pagar e não receber a atenção devida.
Habitação, uma das exigências constitucionais que o salário mínimo deveria atender tornou-se privilégio dos bem aquinhoados, registrando-se déficit cada vez maior nos grandes centros, somado ao abandono que se verifica no interior. Pesquisa feita mas não divulgada com recém-casados só no mês de maio, revelou que nas capitais a metade dos casais não tem onde morar senão com as famílias já instaladas.
Por fim, alimentação. Melhor exemplo de sua fragilidade repousa na evidência de que a população brasileira não come soja nem cana de açúcar enquanto multiplica-se a sua produção, ao tempo em que a carne e até o frango aumentam de volume para alimentar russos e árabes, com o preço internacional crescente afetando o mercado interno. Nos supermercados e até nas feiras livres encontram-se produtos variados, mas a preços sempre em elevação.
Em suma, essa mão de seis dedos impede que o país do futuro desperte no presente, fazendo aumentar cada vez mais a distância entre o Brasil formal, das ilusões, e o Brasil real, das carências permanentes.
MOEDA DE UMA SÓ FACE.
Aplausos para a presidente Dilma, que continua passando o rodo no ministério dos Transportes, afastando corruptos, mas fica sem resposta a indagação a respeito dos corruptores. Estarão sob investigação da Polícia Federal as empreiteiras de obras públicas que superfaturaram e distribuíram propinas?
Seus responsáveis são tão culpados quanto os funcionários afastados, mas não se tem notícia de que um só deles, das grandes empresas, encontre-se respondendo a processos ou inquéritos. Pelo contrário, preparam-se para as eleições municipais do ano que vem, já separando recursos para impulsionar candidatos que retribuirão depois de eleitos.
Por mais que o governo divulgue estatísticas de crescimento de postos de trabalho com carteira assinada, não dá para acreditar se o número de demissões é omitido, se em cada semáforo aumenta o número de infelizes vendendo óculos e panos de prato e se fica cada vez mais estreito o gargalo para o aproveitamento de jovens no mercado.
Em matéria de violência urbana e rural batemos recordes a cada mês, bastando atentar para o noticiário dos jornais, rádios e televisões, praticamente tomado por notícias de assaltos, latrocínio, sequestros, estupros e sucedâneos. A imagem é velha mas merece ser repetida: o cidadão comum sente-se cada vez mais prisioneiro em sua própria casa, quando tem casa e quando conmsegue manter os bandidos do lado de fora. A experiência das UPPs dá boas fotos e imagens premiadas, mas a inseguranbça nas favelas só não é maior do que no meio rural, descontadas, é claro, as regiões mais ricas do Centro-Sul.
Sobre educação, mehor deixar falar o senador Cristóvan Buarque, quenem no recesso parlamentar deixa de denunciar o número crescente de crianças sem escola e o índice de analfabetismo em marcha.
Saúde pública virou calamidade, expressa nas filas de atendimento nos hospitais e postos de saúde, na vergonhosa marcação de consultas e intervenções cirúrgicas para daqui a um ano e na falta de médicos e pessoal especializado. Além da cada vez mais precária performance dos planos de saúde, transformados em arapucas para a classe média pagar e não receber a atenção devida.
Habitação, uma das exigências constitucionais que o salário mínimo deveria atender tornou-se privilégio dos bem aquinhoados, registrando-se déficit cada vez maior nos grandes centros, somado ao abandono que se verifica no interior. Pesquisa feita mas não divulgada com recém-casados só no mês de maio, revelou que nas capitais a metade dos casais não tem onde morar senão com as famílias já instaladas.
Por fim, alimentação. Melhor exemplo de sua fragilidade repousa na evidência de que a população brasileira não come soja nem cana de açúcar enquanto multiplica-se a sua produção, ao tempo em que a carne e até o frango aumentam de volume para alimentar russos e árabes, com o preço internacional crescente afetando o mercado interno. Nos supermercados e até nas feiras livres encontram-se produtos variados, mas a preços sempre em elevação.
Em suma, essa mão de seis dedos impede que o país do futuro desperte no presente, fazendo aumentar cada vez mais a distância entre o Brasil formal, das ilusões, e o Brasil real, das carências permanentes.
MOEDA DE UMA SÓ FACE.
Aplausos para a presidente Dilma, que continua passando o rodo no ministério dos Transportes, afastando corruptos, mas fica sem resposta a indagação a respeito dos corruptores. Estarão sob investigação da Polícia Federal as empreiteiras de obras públicas que superfaturaram e distribuíram propinas?
Seus responsáveis são tão culpados quanto os funcionários afastados, mas não se tem notícia de que um só deles, das grandes empresas, encontre-se respondendo a processos ou inquéritos. Pelo contrário, preparam-se para as eleições municipais do ano que vem, já separando recursos para impulsionar candidatos que retribuirão depois de eleitos.
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