A assistindo aos telejornais de nossas briosas e cômicas tvs fiquei impressionado com a quantidade de neve. Os nossos intrépidos repórteres teciam emotivos comentários sobre a beleza do natal no hemisfério norte. Enquanto vivenciava um calor próximo de 40 graus Celsius, as matérias sobre a beleza da neve acabaram se transformando em um bálsamo contra o calor sufocante.
Por pouco não vesti um agasalho.
Tudo isso repleto de sorrisos meigos e adoração incondicional aos templos do consumo idiota. A emoção que senti só não foi maior que a proporcionada pelo repetitivo, já são 4.5 anos do mesmo, especial de fim de ano da gRobo.
Com os olhos banhados, abri a geladeira e olhei o gelo e, por alguns instantes transportei-me para a meca dos vira-latas. A sensação de felicidade, que tomou conta de mim, é algo indescritível, talvez só comparada aqueles que em tempos de um passado próximo desfrutaram da beleza da neve natalina na cidade de São Paulo.
Com a proximidade do aniversário do menino Jesus de Nazaré, o Cristo, filho do Pai a emoção será incontrolável.
Multidões estressadas lotarão todos os shoppings do país para comemorar a efeméride, em forma de produtos desnecessários, valores distorcidos e muita, mas muita alienação.
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