Há duas passagens de “O Pagador de Promessas” que ilustram bem a imprensa no Brasil, a primeira delas é quando alguém diz a Zé do Burro: “agora o padre abre a igreja, não há quem não tenha medo da imprensa”, e a outra é quando o jornalista diz algo para o padre mais ou menos assim: “agora o caso do Zé do Burro é da imprensa e se é da imprensa é do povo”. Creio que chegará o dia em que mais pessoas perceberão que os jornalistas não são e não devem ser imparciais, mas devem ser honestos e claros nos seus propósitos e não utilizar de “opinião pública” para defender seus interesses. Por esse motivo que te admiro (Mino Carta, Azenha, Nassif, PHA, Eduardo Guimarães, Jorge Kajuru, Flavio Gomes) por escancarar as suas convicções sem discursinhos pseudo-éticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário