O tema é complicado, de parte a parte, mas já tarda a aproximação. Fala-se dos dois candidatos presidenciais e das forças armadas. Já era tempo de um diálogo informal, incapaz de ser levado exclusivamente por quem vier a ocupar o ministério da Defesa no futuro governo, de Serra ou de Dilma. Não houve acordo entre os então oito candidatos do primeiro turno e os clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica, para um debate entre todos. Nem está havendo agora, apesar de a limitação em apenas dois favorecer todo mundo.
Não será por conta de sua resistência à ditadura que Dilma ou Serra deveriam sentir-se desobrigados de ouvir e ser ouvidos pelos militares. Afinal, nos idos de 1964, uma tinha 18 anos e outro, 21. Sem esquecer que os generais de hoje eram cadetes naquela época, sem nenhuma participação no que aconteceu.
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