Bolsonaro tem sido tratado pela mídia conservadora como uma excrescência. Um ponto fora da curva. Um palavrão deselegante na narrativa garbosa do conservadorismo nativo em nosso tempo. De fato, o deputado professa de forma truculenta um relicário de anticomunismo, racismo, elitismo, defesa da tortura e da pena de morte. Ademais, vocaliza alinhamentos nada exóticos em relação a outros temas, quando recebe menos espaço na mídia, mas cumpre igual papel de perfilar entre os que erguem pontes de atualização do programa e dos interesses que produziram 1964. O artigo é de Saul Leblon.
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