Os muros da sede do Botafogo amanheceram pichados ontem: “Fora Assumpção”, “Quremos título”. Para uns, ação de vândalos. Para outros, parte do movimento político que já se esboça no clube com vista às próximas eleições. Uma coisa ou outra, o certo é que há insatisfação com a baixa produção desde que o time ficou fora das finais do Campeonato Carioca e foi eliminado da Copa do Brasil.
Outros observadores até voltam no tempo para lembrar que na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado o Botafogo deixou escapar a vaga para a Copa Libertadores faltando seis rodadas para o final. Para uns, por falta de time. Para outros, por uma filosofia de jogo em que o Botafogo primeiro pensava em não perder para depois tentar ganhar.
Agora, no início da nova temporada, depois de duas eliminações, um clima de incerteza com relação à Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro. Faz uma semana que o Botafogo apenas treina. Sem reforços e amistosos, o time apenas treina e a comissão técnica espera por novas peças, com a certeza de que o grupo atual está longe de ser o ideal para um campeonato tão longo.
Marcelo Matos repetiu ontem que quer continuar, mas considera difícil que o Botafogo consiga prorrogar o empréstimo com o Panatinaikos (Grécia). O apoiador está mais aliviado com a recuperação da mulher e da filha, sob ameaça de dengue.
Loco Abreu revelou em entrevista a um site uruguaio que deseja renovar contrato porque se sente bem e tratado com muito carinho por todos no Botafogo, em especial pelos torcedores, que “são muito atenciosos e carinhosos comigo”.
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