PRUDÊNCIA E CONTROLE DE CAPITAIS, DEPOIS DAS CERTEZAS CATASTRÓFICAS - ".. as políticas macroprudenciais (...) simplesmente indicam nossa perplexidade com a tragédia a que levou a aparente sofisticação financeira. O momento não é de afirmações apodíticas, apoiadas numa ciência que não existe, mas de avaliação cuidadosa da relação custo/ benefício, no curto e no longo prazo, das medidas que estamos tomando em legítima defesa (...) Dizer, como disse o sr. Suttle (e dizem alguns de nossos melhores economistas), que deixar o câmbio flutuar 'naturalmente' é a melhor solução para nosso problema, não tem maior valor "científico". É apenas uma opinião, como todas as outras (inclusive a minha), ditada por diferentes visões do mundo. Afinal, deveria ser óbvio que a "liberdade de movimento de capitais' não está escrita nas 'leis naturais' imutáveis da organização do universo" (Delfim Netto, Valor) (Carta Maior; 4º feira, 13/04/2011)
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