sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

FAMA CIBERNÉTICA

Não achei o comercial uma idiotice.
Essa frase foi o trampolim para o sucesso do empreendimento. Muito bem bolada a trama.
Isso foi criatividade.
O que parecia sem valor nenhum, aflorou como uma grande pedra angular no mundo da publicidade. É como uma conversa com um vizinho ou conhecido. Tipo assim: Seus filhos vieram para o Natal e Ano novo?
Vizinho: vieram sim , menos a Luiza que está no Canadá.
O que parecia sem valor nenhum transformou-se num diamante, isso é só uma brincadeira. Como "fenômeno", tem o mesmo valor de "cacilds", "ô da poltrona", "veeeenhaaa", e outras pérolas.
É um bordão, só isso. Não merece estudo nenhum.
Será que os opinadores, na verdade, não se conformam desse bordão ter vindo do povo, ao invés de vir da novela ou algum produto tele-comercial?
O fato é que a graça já acabou, sendo pelo desgaste, sendo pelas críticas inúteis ou mesmo pelo próprio objeto da piada, que quis aproveitar a fama e estragou-a . . . 
Lá pelos anos 80 quando discutíamos a Democratização da Comunicação não previmos as "consequências".
O que devemos agora é aprender a lidar com tanta facilidade de comunicação pra evitar que o resultado seja negativo.
Quem não conseguir acompanhar será "Menos".
Menos flexivel, menos aberto a novidades, menos curioso e menos endinheirado que a Luiza com a "fama cibernética" causada pelas redes sociais.

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