Por Carlos Chagas
Alguns motivos terão levado a presidente Dilma a restringir a reforma ministerial ao preenchimento apenas de vagas em aberto, se é que algum dia pretendeu mudanças ampliadas em sua equipe de governo.
O maior terá sido a avidez com que os partidos da base oficial lançaram-se à perspectiva de um troca-troca do qual pretendiam sair reforçados. O jogo de pressões tinha começado, podendo até abalar a solidez do esquema parlamentar do governo. PMDB e PT imaginaram avançar nos ministérios das Cidades, do Trabalho, dos Transportes e da Agricultura. O PP ameaçou sair da base caso perdesse o ministério das Cidades, mesmo disposto a sacrificar Mário Negromonte. O PR aproveitou para forçar saída de Paulo Silva, desde que mantivesse o ministério dos Transportes.
Quaisquer que fossem as opções de Dilma, o quadro de resto já precário seria desarrumado. Além de a presidente não poder evitar a imagem de continuar prisioneira dos partidos e do fisiologismo, além da sombra do Lula, que mesmo sem pretender transforma-o em condômino do poder.
Sendo assim, Dilma ficou com as substituições já efetuadas ao longo de 2011, na Casa Civil, na Defesa, no Turismo, na Agricultura, nos Esportes e no Trabalho, além do roque entre Coordenação Política e Pesca, optando apenas por nomear os novos ministros da Educação, da Ciência e Tecnologia, do Trabalho e da Política para Mulheres. Salvo engano, é claro, porque apenas na próxima semana as mudanças serão anunciadas.
Parece certo que Aloísio Mercadante irá para a Educação, provável que Marco Antônio Raupp será ministro da Ciência e Tecnologia e possível que Vieira da Cunha para o Trabalho, ignorando-se quem seria nomeada ministra da Política para Mulheres. Não sobrevindo surpresas, em especial nas Cidades, resume-se a isso a reforma ministerial. 2012 por enquanto não será o ano da independência. Talvez possa ser depois de conhecidos os resultados das eleições municipais de outubro.
Uma nuvem de tranqüilidade paira sobre o ministério, parecendo que não vai chover na próxima terça-feira, quando da reunião da equipe inteira com a chefona. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, ou quase.
A pergunta que se faz é sobre as diretrizes de governo para o ano em curso, tema que prende mais as atenções da presidente da República do que a reforma ministerial.
O maior terá sido a avidez com que os partidos da base oficial lançaram-se à perspectiva de um troca-troca do qual pretendiam sair reforçados. O jogo de pressões tinha começado, podendo até abalar a solidez do esquema parlamentar do governo. PMDB e PT imaginaram avançar nos ministérios das Cidades, do Trabalho, dos Transportes e da Agricultura. O PP ameaçou sair da base caso perdesse o ministério das Cidades, mesmo disposto a sacrificar Mário Negromonte. O PR aproveitou para forçar saída de Paulo Silva, desde que mantivesse o ministério dos Transportes.
Quaisquer que fossem as opções de Dilma, o quadro de resto já precário seria desarrumado. Além de a presidente não poder evitar a imagem de continuar prisioneira dos partidos e do fisiologismo, além da sombra do Lula, que mesmo sem pretender transforma-o em condômino do poder.
Sendo assim, Dilma ficou com as substituições já efetuadas ao longo de 2011, na Casa Civil, na Defesa, no Turismo, na Agricultura, nos Esportes e no Trabalho, além do roque entre Coordenação Política e Pesca, optando apenas por nomear os novos ministros da Educação, da Ciência e Tecnologia, do Trabalho e da Política para Mulheres. Salvo engano, é claro, porque apenas na próxima semana as mudanças serão anunciadas.
Parece certo que Aloísio Mercadante irá para a Educação, provável que Marco Antônio Raupp será ministro da Ciência e Tecnologia e possível que Vieira da Cunha para o Trabalho, ignorando-se quem seria nomeada ministra da Política para Mulheres. Não sobrevindo surpresas, em especial nas Cidades, resume-se a isso a reforma ministerial. 2012 por enquanto não será o ano da independência. Talvez possa ser depois de conhecidos os resultados das eleições municipais de outubro.
Uma nuvem de tranqüilidade paira sobre o ministério, parecendo que não vai chover na próxima terça-feira, quando da reunião da equipe inteira com a chefona. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, ou quase.
A pergunta que se faz é sobre as diretrizes de governo para o ano em curso, tema que prende mais as atenções da presidente da República do que a reforma ministerial.
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