Com certeza, é entre os paulistas é que as diferenças sociais se apresentam mais visíveis. E onde se alimentam com mais facilidade, os preconceitos contra nordestinos e outros brasileiros pobres, que para lá migraram, em busca de um futuro melhor - ilusões do capitalismo, que não se realizaram, para 99,9% destes.
Na formação histórica do País, há que se esclarecer, como a 'locomotiva' da nação acumulou capital e outros recursos, para ser o que é hoje - espaço de formidáveis deseconomias de escala. Há que ser lembrado o papel do nordeste, no 'ciclo da cana-de-açúcar' - que segundo Celso Furtado, foi a região que gerava o maior excedente econômico do mundo. Por aí começa o papel paulista, nas relações de troca internas no Brasil - excentes da balança de pagamentos e diferenças nas relações de troca, com as regiões produtores de bens primários.
Nisto, o interior do próprio estado, também contribuiu.
O estado, do Paraná, também deu a sua quota, nos ciclos da madeira e do café.
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